Chat do Cantinho do Poeta

quinta-feira, 8 de maio de 2014

Menina sem casa,anjo sem asa

Tão tenra sua idade,tão forte sua sina,mas nunca chega nos privar de seu doce sorriso de menina. Desde a primeira vez que a vi,a senti como uma filha com seu lindo sorriso seu belo olhar que brilha. Ah!Menina tão meiga em seu dia infantil,me fez chorar ao saber de sua vida tão vil. Sai chorando a caminho,voltando á casa,ao lar,pensando em como seria seu infantil pernoitar. Te ver na escola agora é meu prazer,quero te cuidar de perto,quero te proteger,ali pelo menos sei que está feliz a brincar,a estudar e quando acaba o período?Para onde vai se não tem um lar? Jamais recebi,dos maiores metres tamanha lição,de balançar meus alicerces,estremecer meu coração,fazer minha alma chorar com tamanha comoção. Me senti tão pequeno,me senti tão impotente,ao ver aquele anjo se fazendo passar por gente,sendo tão iluminada,conseguindo ser tão sorridente,mesmo levando uma vida tão limitada,carente. Traga-me,óh!Céus,óh!Amigos do espaço energias suficientes para que eu possa dar num abraços,me concedam grandes asas,para que eu voe no infinito,para que possa proteger aquele anjo tão bonito. Ah!Menina sem casa,anjo sem asa. Celio Rheis

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