Chat do Cantinho do Poeta

domingo, 27 de março de 2016

Crta do diabo ao Lula

Esta estória é longa ,não cabe nem mesmo num livro Quanto mais numa poesia È um caso,complicado algo nada fraterno. Trata-se do diabo, nu e cru sem fantasia Mandando seu recado, para defender o inferno De uma evasão terrestre, Ah!Tucanada arredia. Uma carta endereçada, a um certo líder político. Cabra arretado,da peste,um porreta nordestino. O diabo dizia assim,para nosso líder no Brasil. _Vou dizer no seu sotaque,viste aqui seu menino? Segure seus conterrâneos,de língua felina ligeira. Não mandem mais ninguém pra cá isto aqui ta explodindo. Eu sei do sucedido, ai em sua terra planeta. Houve uma baita eleição,para eleger presidente. Entre uma bondosa dama,que foi você que indicou. E um super arrogante de cabeça muito quente. Que o povo inteiro renegou Num vote neste peste,gente! Mas o sujeitinho danado, mesmo até sem noção. Procura de todo jeito ,passa verão ou inverno. Querendo sempre puxar, o tapete da dama de vermelho. E os seus camaradas,sem perder a pose manda turma dele para o inferno. Te peço encarecidamente,segura a língua de seus moços. Não mandem mais tucanos para cá,aqui sou eu quem governo. Mas seu cabra vou te dizer,uma coisa tremenda. Aqui embaixo ta feio, ta uma bagunça danada. É tanto bico derretendo de tucano aqui chegando. Um horrível cheiro, de tanta pena queimada. Tem tucano na grelha,na assadeira, no forno. Tem até tucana empanada. Celio Rheis

segunda-feira, 21 de março de 2016

Novo ano reinicio..

Eu me lembro ainda aos sete anos quando comecei a frequentar a primeira escola, aquela professora ensinando a aluna a cantar a musica Cinderela, foi a única cena que me marcou naquela pequena escolinha de sítio. Eu passei poe várias escola até conseguir passar para o segundo ano primário aos onze anos já na capital de São Paulo, eu nunca repeti ou fui reprovado, mas nunca conseguia fazer a prova final. Morávamos em área rural terra dos "outros" e todo final de ano já estava em outro lugar ou cidade, logo não completava aquele anos escolar. Eu sabia que não era maldade de meu pai, mas pensava que fosse ingenuidade ou espirito cigano, hoje vejo que a maldade era dos latifundiários,sempre querendo ver o pobre com a trouxas nas costas. Até que maldade de um destes monstros chegou ao ápice e acabou nos empurrando para a cidade grande, morávamos em terras alheias, mas que hoje duvido que aqueles crápulas fossem realmente donos, eram grileiros. Meu pai havia plantado milho, muito milho claro metade seria daqueles exploradores malditos, mas meu pai estava feliz mesmo assim colheria vários carros de milho, nunca entendi esta medida mas era assim que ele falava. Porém sua felicidade acabou logo que o milho estava embonecado, granado pouco antes do ponto de dobra para secar e colher em seguida, o dono das terras por descuido ou por maldade permitiu que seu gado invadisse o milharal de meu pai e destruísse tudo, eu vi e me lembro até hoje de meu pai chorando de tristeza. Meu pai tinha alguns animais como porcos que seriam tratados com o milhos( a parte que lhe coubesse), vendeu tudo a preço de bananas a parentes ensacou o que podia de pertences da família, pegou ônibus, trem e lá estava na grande metrópole. O ano era 1969 cinco anos depois do golpe sujo militar, nada sabíamos destes acontecimentos, vivianos no mato nem rádio tínhamos, mas naquele ano eu completaria meu primeiro ano primário e aprenderia sobre o tal golpe de uma maneira toda deturpada, pregavam na escola que havia sido revolução para acabar com a corrupção, mentiam descaradamente para aquele menino que um dia descobriria que era tudo mentira. Cincoenta anos se passaram e ainda ouço aquela voz doce cantando junto com a aluna...Cindereeeelaa,Cindereeelaa. É de fragmentos históricos assim que a história se faz e não daquilo que contam nas escolas e universidade. Celio Rheis