Chat do Cantinho do Poeta

terça-feira, 23 de fevereiro de 2016

Nave do amor

Certo dia, dia sem graça sem sol sem color,sem vida sem sabor. Estava eu jogado em canto abandonado sem carinho e sem amor Era apenas um trapo, mulambo de gente caído alma despedaçada e coração ferido. Já sem acreditar em nada,sem caminho ou estrada,tudo monocolor, nada colorido. Mas para não perder a esperança, me debatia como criança me jogando em fantasias. Com meu velho teclado,escrevia e guardava ou mesmo distribuía minha singela poesia. O amor talvez dormindo,ali em meu âmago pungente,esperava para acordar. Cada olhar que eu via, me incitava, me ardia,gritava a vontade de amar. Foi quando de brumas suspensas, surgiu aquela imagem angelical,cheia de formosura. Me atraiu sem dar opção, balançou meu coração, chegou de supetão,foi uma linda a aventura. Sim pois ao raiar o dia rasgou minha fantasia e simplesmente partiu. Disse não estar acostumada com tanto amor ser tratada, amor como o meu nunca viu. E foram anos de novo eu no meio do povo, escrevendo e procurando. Até que no meio de tanta estrelas encontrei minha luz tão bela que tambem estava sonhando Hoje somos dois talvez pequenos cometas correndo neste universo,rodeados de cor. Estamos nos completando sideralmente viajando, em nossa nave do amor. Celio Rheis