A nossa poesia era com sentimento que a gente escrevia, amor? Não sei ,mas com muita fantasia.
Nós éramos como pólvora e a labareda não podíamos nos encostar e já a explosão havia, caminhávamos por veredas ou ondas de pura energia.
Será que voltaremos a escrever mossa linda poesia?Ficou parada na tela de minha criativa mente aquela história de amor,tão singela,tão inocente.
Quero me deitar naquela cama,recostar naquele sofá como alguém que ainda ama ou apenas quer recordar, mergulhar nas emoções daquele delicioso mar.
Será que o tempo apagou?De seu lindo coração?As palavras que escrevemos em silencio barulhento?Coisas que sem palavras dizíamos no momento?Ou eram apenas emoção, não exatamente um sentimento?
Meus sonhos nestas noites ao longo do tempo vividas ou as buscas por amor por mim então empreendidas,talvez careçam de final feliz que devam serem reescrevidas.
Lá num recôndito temporal ou num espaço escondida está nossa linda poesia, que nunca foi escrita ou lida, mas pulsa na minha alma no dia a dia, na lida.
Se pudesse voltar no tempo talvez fizesse diferente viveria a emoção que era tão efervescente, deixaria o coração comandar as vidas da gente,sem medo deixaria queimar a quele fogo incandescente.
Mas somos dois seres,duas almas, dois corações quem sabe retomemos e escrevamos com quatro mãos a poesia de nossos sonhos, acalento do meu coração.
Célio Rheis
