Chat do Cantinho do Poeta

quarta-feira, 27 de setembro de 2023

Minhas histórias

 Vou inciar aqui uma série de histórias que aconteceram comigo muitas tristes outras engraçadas, mas todas verdadeiras acompanhem.

O ano 1977 eu acabara de completar 16 anos não me lembro o mês eu tinha uma namoradinha com quem me comunicava por cartas porque ela morava em Curitiba PR e eu em São Paulo capital, depois de ela dar o sinal verde ou seja dizer que os pais haviam autorizado eu fui a visitar.

Ela devia ter uns 14 anos ou 15 algo assim, mas era um encanto de menina era linda eu a havia conhecido na casa de minha tia ela era amiga de minha prima e o pai dela amigo de meu tio, quando nos conhecemos ela morava n o sitio vizinho a minha tia e minha avó.

Eu tinha ido vistar minha avó fiquei uns dias na casa de minha avó e ela ia na casa de minha tia meio que visitar minha prima, mas acho que já era para me ver e eu ficava impressionado com aquela miragem de garota, mas minha timidez deixou passar aquele momento ela ficou e eu fui embora.

Um dia já estando na cidade próxima aquele sitio e minha avó morava na cidade eu por um tempo e meus pais também moramos naquele mesmo lugar por uns dois anos, a menina e seus pais vieram visitar minha avó e eu não perdi tempo escrevi uma carta de três ou mais folhas, ela já morava em Curitiba e fiquei sabendo a hora que sairia o ônibus dela.

Fui até a rodoviária e lhe entreguei timidamente aquele jornal denominado carta, segundo ela foi lendo durante toda a viagem e chorando de emoção e ficamos nos correspondendo até que não muito tempo depois eu fui a Curitiba teria sido lindo nosso encontro.

Pelo que eu entendera sua mãe nos apoiava cheguei  em sua casa era uma casa pequena de 2 cômodos apenas,mas eu não ligava já estava acostumado a viver em casa pequenas minha vida era de pobre, eu morava na capital paulistana ,mas era um favelado, morava literalmente na favela.

Eu levara pouco dinheiro além da passagem de ida e volta, nosso programa foi ir passear na tv local assistir programa ao vivo eu, ela, a mãe dela e um irmãozinho, acho que também uma amiga dela, era minha primeira namorada que tive coragem de me declarar por cartas.

Fiquei acho que 3 dias em sua casa um dia seu pai chegou bêbado e viu algumas cadeira emparelhadas e apenas nós dois em casa a mãe dela havia saído com o irmãozinho e esse cara começou a encrencar dizia que aquelas cadeiras naquela disposição haviam sido usadas por nós para sexo, eu era tão tímido nem tinha ainda cogitado tal ação com ela.

Mas ele estava a fim de encrencas e quando a mãe dela chegou a coisa piorou ele apelou para violencia sua mãe não deu moleza e brigaram feio eu dormi naquela noite na casa de sua amiga e no dia seguin te ela foi comigo até a rodoviária sua amiga nos acompanhou, foi a última vez que nos vimos as duas mais marcantes cenas de nossas vidas foram em rodoviárias .

A primeira vez ela foi chorando lendo a carta e eu fiquei na rodoviária a últimas vez ela ficou na rodoviária e eu fui chorando lembrando de suas palavras_Quando você chegar lá arruma outra e me esquece tá?

Tocava uma musica instrumental no som da rodoviária eu não sei o nome da música, mas nunca mais esqueci aquela cena parece de um filme.

Célio Rheis