Chat do Cantinho do Poeta

quinta-feira, 21 de abril de 2016

Mulher misteriosa

Peregrino, cigano sem destino, homem feito, menino, quem sou agora afinal? Alguém anotou a placa? Era um carro, um caminhão? Ou apenas um olhar fatal? Eu que andava sossegado, ansiava ser amado entregar meu coração, Mas nem sequer imaginava que ali eu encontrava a mais louca paixão.
 Ah! Mulher misteriosa, cativante, dengosa, cheia de armas secretas, Com suave sedução, feitiço de medusa, transformou-se em musa, escravizando o poeta. Es a Deusa do amor, Afrodite de meu sonho ou alucinação, já que cativastes, na verdade escravizaste, cuide agora do meu coração. 
 Minha bandoleira preferida, heroína ou bandida, es aqui a minha vida inteira ao seu dispor. Receba-me aos seus pés, maravilha de mulher, tome todo meu amor. Menina desprotegida, tão tenra em sua essência, lembrando adolescência quando esta na cama. 
Mas mulher esplendorosa, vulcão em polvorosa, quando me envolve e me ama. Não me canso de falar, te amar, te venerar, minha musa minha amada. Tome pegue minha mão, minha alma meu coração, sigamos a mesma estrada. 
Mas encarecidamente te peço com carinho nunca me deixe sozinho ou abandonado. Sejamos homem e mulher que se ama, se quer, sejamos amantes e amados. Minha vida sem sentido ganhou novo colorido, quando eu seus olhos olhei. Fiquei ate sem ação, perguntei ao coração, será que me apaixonei? Sim, respondeu o grande músculo, acabou-se o crepúsculo, enfim a aurora chegou. Pode gritar, com vontade, abraçar a felicidade, porque ai esta seu amor. 

 Celio Rheis

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