Era uns cinco ou seis anos de vida, aprendizado e sagacidade vivia todo feliz com primos de sua idade.
Não titubeava em resposta ao ser então questionado por adultos se divertindo com quem ele ia se casar. Com prima respondia o nome não vamos dizer, pois queremos nesta leitura dar apenas prazer não causar problema algum a quem possa querer ler.
Era esta a resposta do menino, sem rodeio e sem rima ao crescer com certeza se casaria com a prima.
Mas o tempo se passou, daquela prima foi apartado, ele ficou nos arredores, ela foi para outros lados.
Porém o coração matreiro do menino que cresceu se tornou adolescente, sagaz, extremante sentimental seu coração agora o traía outra vez, outra prima era o alvo de sua embriaguez, embriagava-se de paixão, como em contos de fadas, mas não tinha coragem de se revelar á amada.
Passou alguns anos ali, sofrendo calado a tortura, daquele amor escondido entalado na garganta, gritar?Se revelar, será então que adianta?
Enfim passou aquele pedaço, foi viver em outra cidade, mas seu coração e sua alma param naquela idade, não, teimavam em não crescer, passaram a eterna adolescência viver.
A vida é engraçada, tantas voltas nela existem, voltando a casa que morava nos tempos da prima derradeira, encontrou uma flor de menina, lembrança tenra da infância.
Outra vez seu coração batia acelerado, era enfim o amor? Estaria apaixonado? Ele em uma metrópole ela em outra esplendorosa capital.
Por carta aquele namoro, parecia surreal quinze dias uma carta ia, ela esperava disposta, mas quinze dias finalmente ele recebia a resposta.
Passaram alguns meses e o encontro se deu, ele a foi encontrar, mas este amor foi ceifado, pelo pai da menina, bela flor do cerrado.
Que coisa, o menino esta a pensar não teria a felicidade, não ia o amor encontrar? Sim encontrou de novo a primeira prima idolatrada, mas agora já mulher, mãe de filhos, casada.
Quase retomaram o romance desta vez com reciprocidade ,era tarde o moço pensava, já haviam perdido a oportunidade, não seria nem para um nem para outro o encontro da felicidade.
Outras quase namoradas apareceram, mas nenhuma despertavam o amor, que ele sonhava, era algo sem muita graça, sem sonho, sem magia nada do que ele sonhava, apenas algo que passa.
Vinte a cinco anos acontece o primeiro casamento, não foi amor, foi mais por conveniência, precisava se tornar homem, sair da resiliência.
Parte I
Celio Rheis
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