Não titubeava em resposta ao ser então questionado por adultos se divertindo com quem ele ia se casar. Com prima respondia o nome não vamos dizer, pois queremos nesta leitura dar apenas prazer. não causar problema algum a quem possa querer ler.
Era esta a resposta do menino, sem rodeio e sem rima ao crescer com certeza se casaria com a prima.
Mas o temo se passou, daquela prima foi apartado, ele ficou nos arredores, ela foi para outros lados.
Porém o coração matreiro do menino que cresceu se tornou adolescente, sagaz,extremante sentimental seu coração agora o traía outra vez,outra prima era o alvo de sua embriaguez, embriagava-se de paixão, como em contos de fadas, mas não tinha coragem de se revelar á amada.
Passou alguns anos ali, sofrendo calado a tortura, daquele amor escondido entalado na garganta, gritar?Se revelar, será então que adianta?
Enfim passou aquele pedaço, foi viver em outra cidade, mas seu coração e sua alma param naquela idade, não, teimavam em não crescer, passaram a eterna adolescência viver.
A vida é engraçada, tantas voltas nela existem, voltando a casa que morava nos tempos da prima derradeira,encontrou uma flor de menina, lembrança tenra da infância.
Outra vez seu coração batia acelerado, era enfim o amor?Estaria apaixonado?Ele em uma metrópole ela em outra esplendorosa capital.
Por carta aquele namoro,parecia surreal quinze dias uma carta ia,ela esperava disposta, mas quinze dias finalmente ele recebia a resposta.
Passaram alguns meses e o encontro se deu, ele a foi encontrar, mas este amor foi ceifado, pelo pai da menina, bela flor do cerrado.
Que coisa, o menino esta a pensar não teria a felicidade, não ia o amor encontrar?Sim encontrou de novo a primeira prima idolatrada, mas agora já mulher, mãe de filhos, casada.
Quase retomaram o romance desta vez com reciprocidade,era tarde o moço pensava, já haviam perdido a oportunidade, não seria nem para um nem para outro o encontro da felicidade.
Outras quase namoradas apareceram,mas nenhuma despertavam o amor, que ele sonhava, era algo sem muita graça, sem sonho, sem magia nada do que ele sonhava, apenas algo que passa.
Vinte a cinco anos acontece o primeiro casamento, não foi amor, foi mais por conveniência, precisava se tornar homem, sair da resiliência.
Parte I
Celio Rheis
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