Minha forma de gritar em silencio...

Minha forma de gritar em silencio, minha louca fantasia, Meu sonho de menino, minha garganta sufocada. Talvez seja isso um pedido de socorro, a minha poesia. Meu soar de sinos,meus versos ou minha fala rimada. Sonhos um tanto impossíveis, mas que tem marcados dias. Lá no âmago do meu ser, no pântano inconsciente. Ou no fundo de minha alma,do meu ser infantil. As lutas entre mim e eu, as tramas de minha mente. Deixam nascer a luz ou um sentimento febril. De uma paixão serena ou amor incandescente. Será loucura?Será enfim disparate deste eterno infante? Ter mente de cigano, ser um ser a noite e fogueiras? Ser um singelo poeta ou mesmo um eterno amante, Ter um peito explodindo, de uma paixão verdadeira. Um amor irradiando,de sorrisos abertos e olhos sempre brilhantes? Sigo cavalgando meu alazão, ou viajando em minha estrela. Buscando sempre a explosão de instantes felizes. Caminhando pelos vales, me deliciando ao vê-la. É assim que me faz sentir, musa de muitos matizes. És meu néctar divino, ao me entregar e tê-la. Celio Rheis