O ano era 1973, lembro que uma música do Antonio Marcos estourava de sucesso inciando exatamente assim 1973...Chamava o Homem de Nazaré eu apenas completara 14 anos era subdesenvolvido, bem baixo e magro um garoto.
Consegui meu primeiro emprego um primo de meus primos que era motorista de ônibus me indicou para ser cobrador, era legal eu gostava daquele trabalho, me colocava en contato com o público, eu tinha uma boa comunicação, educação embora tímido.
Eu saía de casa as 02h30 da manhã pegava ônibus denominado negreiro que pegava funcionárias ás 03h15 na avenida Mateo Bei, só tinha asfalto na referida avenida, eu saía da favela onde morava em rua cascalhada e todas paralelas e travesa da avenida eram assim só no cascalho.
Este asfalto destas ruas secundárias do bairro só foram asfaltadas por um politico não sei se na prefeitura ou no governo estadual chamava Ratuf.,Ladruf algo assim ou seus "amiguinhos", correu a noticias inclusive que muito antes de ser asfaltadas elas foram dado baixa na prefeitura como asfaltadas e embolsaram as verbas.
Mas vamos a minha história eu ia no escuro com uma lanterninha pois não haviam luzes nas ruas, pegava o negreiro e ia dormindo em torno de 05h00 inciava a primeira viagem na linha eu fazia de estação de Santo André a Capuava,os passageiros gostavam de mim com raras exceções .
Tinha uma barraca na estação de Capuava que vendia um lanche,pasmem era pão francês com pescoço de frango ensopado e eu comia todos os dias, este era meu dia a dia minha rotina eu nem pensava em namorar minha loucura mesmo era chegar dia de folga um dia por semana para brincar de pipas, eu me lembro que uma menina gostava de mim e ficava ás vezes em, casa me esperando chegar e eu nem ai, era super tímido.
Mas houve a cogitação de mudarmos para o interior do Paraná onde morava minha avó e eu apenas com 6 meses de empresa pedi demissão os chefes pediram para eu continuar, para não sair, mas eu estava empolgado com a possibilidade de mudança que mandei para o espaço o emprego, mas a mudança só ocorreu em 1975 dois anos depois.
Moral desta história nunca se precipite tome as decisões certas na hora certa.
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